Japão

 

Sob o anel de fogo do pacífico, em Tóquio no ano de 1923 ocorreu um desastre ainda maior que o de 1902 na Martinica. Neste caso matou 150.000 pessoas.

A 45 minutos de comboio de Tóquio, encontramos o vulcão sagrado, o Monte Fuji, que não explode há mais de 300 anos, porém a qualquer momento pode faze-lo com consequências fatais, mas por enquanto o gigante adormecido é o vulcão mais escalado da terra.

São raras as vezes que se conseguem avistar o topo do vulcão entre a neblina.

Para o escalar devemos ir sempre acompanhados por um guia. No sopé do vulcão é tradição pedir a bênção dos antepassados no Templo Shinto.

A forma clássica de cone que parece emergir do nada, deu ao Fuji num simbolismo religioso para os japoneses, como portal entre a Terra e o Céu.

É muito espiritual e sereno, dá-nos a sensação de uma imensa tranquilidade porque podemos estar num cume acima das nuvens e é absolutamente espantoso olhar para baixo.

Uma vez que as temperaturas oscilam bastante entre o sopé do vulcão e o cimo (podem estar 40º C em baixo e em altitude baixar para os 0º C), é aconselhável levar roupas quentes, impermeáveis e botas fortes.

Ao longo da montanha existem cabanas onde se pode pernoitar. É chamada a 8ª estação, e situa-se a 300 metros do pico. É uma gruta que possui alguns alimentos assim como outras coisas que possamos necessitar, como por exemplo, bebidas, água, chocolates, amendoins, lulas secas e até mesmo garrafas de oxigénio.

A caminhada desde a gruta até ao pico demora sensivelmente 1hora e 30 minutos.

Amanhecer no cume do Monte Fuji é uma experiencia incrível, difícil de descrever apenas só a vivendo é que podemos sentir qual é a sensação.

 

Vulcões: Japão

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